Tá começando: Portugal, estou chegando! (Agora já cheguei)

Olá, pessoas, como vocês estão? Bom, eu estou bem, passando por uma mudança sinistrosa, mas bem!

Nesse exato momento estou escrevendo esse post enquanto sobrevoo o Nordeste brasileiro (de um jeito ou de outro, nas minhas últimas horas no Brasil, passei por outra região que não fosse o Sudeste) e pensando “Meu Deus, tem muito mar pela frente!”

Mas bem, como não cheguei nem na metade do caminho, vou contar como está sendo até agora a experiência de estar saindo do país.

Confesso que sair de casa não foi fácil, quer dizer, sair da casa da minha tia Dida… (estávamos morando lá há uns dias, afinal, vendemos nossas coisas, né?) meus tios, primos e amigos (alguns pelo menos) foram lá se despedir (apesar de que vou deixar aqui registrado que fizeram uma festa de despedida para nós, mas nada me tira da cabeça que foi uma festa para comemorar que estávamos indo embora…).

Foi difícil, sério. Difícil dar um abraço e dizer tchau para pessoas que você estava vendo direto, tendo a ciência que vai demorar para que você possa abraçá-las novamente. Difícil ver pessoas que você tanto ama com os olhos cheios de lágrimas dizendo que estão felizes por você (claro!), mas que pensam em todos os momentos que eles não participarão, de forma tão presente na sua vida. É simplesmente difícil, mas ok, vida que segue.

Depois de toda despedida, todo choro, todos os abraços, mais um pouquinho de choro e mais abraços, partimos para o Rio de Janeiro. E olha só: lá encontramos mais tios e até meus avós. Ou seja, repetimos a dose de despedidas e abraços, com certeza!

Quem tava de olho no Instagram do blog viu que postei que, em menos de 5 horas estando no Rio, Patty e eu já tínhamos passado mico, e tivemos uma crise de riso (SINISTRA) no aeroporto. Isso porque ela esbarrou numa moça e pediu desculpas, a moça só olhou pra ela com cara de “blé” e o que minha prima fez? Bom… “Sorry… ah, sei lá!“.

Depois do Rio fomos para São Paulo e ai entra um ponto muito bom e engraçado: a comida do avião!

Já tive a oportunidade de andar algumas vezes de avião, mas pela primeira vez andei através da linha aérea Azul, e não vou mentir, conseguiram me surpreender logo de cara.

A organização que eles tiveram para que os passageiros entrassem no avião foi topzera demais, não foi cada um por si e Deus por todos, foram chamando por fileiras e olha, né que deu certo? Haha

Depois, quando já estávamos sobrevoando algum lugar, eles começaram a servir uns aperitivos (posso chamar assim? Acho que sim, então tá) e gente além de tudo ser organizadinho e fofinho (convenhamos, coisas fofas ganham meu coração) A BALINHA (que parecia uma espécie de jujuba) ERA EM FORMATO DE AVIÃO E PRA AJUDAR ESTAVA ESCRITO “Azul” NOS AVIÕES. Só sei que amei!

 ~ Continuo sobrevoando algum lugar do nordeste enquanto escrevo essa parte aqui, mas daqui a pouco só vou ver oceano, vou olhar por uma janela e vou ver oceano, olhar pela outra janela e ver oceano, andar um pouquinho e invadir a janela dos outros e adivinhem? Vou ver oceano ~

Adiantando um pouco a história… já estamos no avião (como disse) e mais uma vez ficamos encantadas com a comida do avião, ou melhor, com as coisas em que trouxeram a comida.

Eu sei, o nome da companhia aérea é Azul, mas gente, eles levam bem a sério isso. Tanto que até o garfo, faca e colher eram azuis. E olha só, Patricia se apaixonou por eles, até porque né, a cor favorita dela nem é azul (estou sendo bem irônica, mais um pouco até gravava um áudio falando essa parte e colocava aqui).

Mas bem, agora, nesse momento tá tudo escuro, tem um ser humano deitado no meu ombro (Patricia), enquanto mamãe está com as pernas em cima da Lettícia e ela está deitada em cima de mamãe dormindo. Então acho melhor ir dormir também, afinal, tem muita coisa para eu ver ainda, como por exemplo: o oceano.

Fiquem bem e com Papai do Céu, beijinhos!

P.S: agora que tô postando isso já chegamos em Portugal, correu tudo bem, graças a Deus. E olha só, já tomei um café da manhã (com direito a pão brasileiro e tudo!) por €1,09. Beijos da pessoa que só veio aqui pra comprar coisa pra comer (Depois reclama que tá gorda)!