(Como dá para se notar, depois que passei pra cá dei algumas alteradas no texto)
O versículo dessa manhã se encontrava na 1ª carta aos Coríntios no capítulo 13, basicamente aquela parte que fala do amor. E sabe, o engraçado foi que, quando vi que seria essa parte, achei uma certa graça e ao mesmo tempo fiquei indignada, pensei: por que em meio a tantos capítulos tinha que ser um que fala que “o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta”?
O versículo principal foi o 4: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece”, e continua, 5: “não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;” 6: “não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;” 7: “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”. Mesmo indignada isso me fez pensar que ainda tenho muito o que aprender sobre o amor.
Eu amo, isso é óbvio, mas por vezes não sei lidar com esse sentimento, acabo “me empolgando” demais. E isso não pode ocorrer, eu tenho que aprender a ser paciente em diversas áreas da minha vida, inclusive nessa!
Se não me engano o versículo 8 ainda fala sobre o amor não acabar, e agora, enquanto escrevo isso, consigo pensar no seguinte: Se é amor, não importa o que aconteça, ele vai permanecer. O que me leva a pensar numa parte do livro Destinado (já citado aqui no blog), onde ele cita La Rochefoucauld e diz “a ausência diminuiu as pequenas paixões e exalta as grandes, assim como o vento, que apaga as velas e atiça as fogueiras”.
E sabe, isso acaba por afastar um pouco meu medo quanto a perder pessoas que por algum motivo não mantenho um contato tão frequente quanto gostaria, tive que me afastar, se afastaram de mim, ou até mesmo tenha perdido total contato.
Porque se for amor, tanto o que elas sentem por mim, quanto o que sinto por elas, não se acabará, independente da quantidade de coisa e tempo que venha se passar, porque esse sentimento, o tão precioso amor, não deixará que tudo se perca.