Confesso que quando, finalmente, cheguei a Portugal nada parecia real (até rimou!)
Não acreditava que estava andando por uma terra europeia e que estava tão perto de um lugar que me disseram que eu nunca conseguiria chegar (o lugar em questão era a Inglaterra).
Logo que chegamos fomos em busca de comprar algumas coisinhas muito importantes:
- Um café da manhã para 5 moças que passaram quase 11 horas num avião, comendo comida de avião – que por sinal achei muito boa;
- Colchões para dormir, afinal chegamos em bando na casa da Priscila e do Marcel e até o momento eles só viviam em 3 pessoas e da noite para o dia ficaram em 8;
- Pijamas de frio, que nem aqueceram tanto quanto era necessário;
- Uns casaquinhos – não sei se comentei, mas quando chegamos estava fazendo 4 graus aqui, os casacos que tínhamos não eram de tão grande ajuda assim!
- E, talvez, qualquer coisa que já não lembro mais (me deem um desconto já faz um ano!)
Quando, enfim, chegamos em casa, foi lindo!
Minhas 3 primas se reencontraram depois de quase 2 anos sem se verem pessoalmente e eu só queria chorar de felicidade por elas (Patty, Debra e Lila, o abraço de vocês foi a coisa mais linda e que mais deixou meu coração quentinho que eu pude presenciar!)
Mas bem, conversa vai, conversa vem, estávamos com 2 horas de diferença do Brasil, tudo de boas e lindo, fomos dormir, acordamos e PÁ começou o segundo dia, aquela coisa linda de sonho que estava realmente se tornando realidade.
Para aproveitar o dia, fomos a Vila de Sintra e foi aí que minha ficha caiu: EU ESTAVA MESMO NA EUROPA!
• Falando super sério com vocês, minha ficha ainda demorou um pouquinho para cair, só me toquei MESMO quando tirei uma foto e quando fui vê-la comecei a falar “Olha, mãe! Parece que estamos na Europa!” e vi que não apenas “parecia”, mas sim que eu realmente estava lá – nesse caso estava aqui •
Logo meu resumo dos dois primeiros dias foi: Meu Deus, não creio que estou aqui!
Porém, como todos sabem, a vida não é como tomar um banho na sua banheira de hidromassagem que fica na sua hiper varanda, que está num apartamento que fica nas proximidades da torre Eiffel. Ela é totalmente o oposto disso.
E é aí que entra uma importante observação: para mim foi topzera esses DOIS dias, para mamãe foi o começo de novas preocupações e para Lettícia, bem… eucomentei que ela chorou querendo voltar para casa? Ou que ela não sabia o que mamãe tinha visto de bom aqui? Ou que ela ficou de cara fechada durante TODO o dia no decorrer do 2º dia e só sorria quando brincava com a Maria Eduarda?