“Eaí, Amanda? Você deu uma ênfase nos dois primeiros dias, como foram os demais?”
Sendo bastante sincera? Foram bastante cocozentos e meio estranhos.
Era difícil conseguir dormir por conta do frio (infelizmente nem todas as casa têm aquecedor), trocamos uma parte do dia pela noite (o jet lag realmente existe, meus amigos), começamos a pensar nas pessoas que tínhamos deixado para trás, na vida que tínhamos deixado, na nossa antiga casa, na nossa igreja… E isso trazia bastante aperto no peito.
Conforme minha irmã disse: A ficha de vocês até demorou para cair, já a minha nem tinha subido
Mas a gente continuou seguindo, pensando que era só uma coisa momentânea, afinal, ficávamos só em casa e dávamos poucas voltinhas, então esse choque e aperto no peito podia ser por isso. A gente tentava lembrar a cada dia que estávamos aqui com um propósito e que nossa vinda não tinha sido em vão, que nosso coração não ia ficar apenas doendo com a saudade e preocupações. Porém, apesar de incomodar um pouco o nosso coração e tudo, parecia que estávamos apenas de férias.
E isso se tornou até um pouco mais real no fim daquela semana, que foi quando fomos à Serra da Estrela conhecer a neve e, de certa forma até o fim de fevereiro, porque mamãe ainda estava em casa, o que fazia tudo parecer mais de boas, apesar de que na real não estava.
⬧ Falei sobre esse passeio à Serra da estrela aqui nessa postagem “Não creio, conheci a neve!“, tem até um vídeo haha ⬧
Vi mamãe fazer tantos cálculos e pesquisar tantas coisas que dava nervoso – aquela parte que pensava estar de férias achava que ela tinha que relaxar. Eu quase não via Lettícia, porque ela ia dormir de manhã, praticamente, e só acordava a noite.
Ah, falei que Patty e Débora tinham vindo, certo? Pois bem, Débora foi embora no dia 02/03 e foi aí que percebi que ELAS estavam de férias, não eu. E nesse caso eu as veria ir embora, mas iria permanecer aqui!