Uma das coisas que mamãe disse para eu me preparar era quanto aos trabalhos que tinham aqui, que era muito provável que não seria fácil e que, a princípio, eu teria que me submeter ao que surgisse e não ao que eu quisesse.
Quem me conhece a bastante tempo, ou até mesmo quem acompanha o blog desde o início, sabe que eu trabalho desde os 16 anos, ou seja, estudava de manhã e trabalhava a tarde. Segui nesse ritmo (no caso de estudo e trabalho) até 2016. Nesse ano comecei a estudar na UFES e no início de 2017 entrei num novo emprego.
Então quando eu pensava em ter que continuar trabalhando era tranquilo. A única questão que surgia era que no Brasil sempre trabalhei no setor administrativo, sentada na frente de um computador, com o ar-condicionado sempre ligado, às vezes, tinha que andar para outros setores, mas nada que matasse, porém aqui… só Deus sabia o que eu iria fazer!
Depois que comecei a trabalhar eu passo mais tempo no trem e esperando por ele, então nada mais justo que uma foto da estação de Rossio aqui
Como comentei a primeira que começou a trabalhar foi mamãe. Ela já veio com o visto que autorizava ela morar aqui, o que faltava era só o número da Segurança Social (que é tipo o número da carteira de trabalho) então foi mais “fácil”, pois ela já estava mais legal do que eu.
Então imagino que vocês podem estar pensando “Ah, já que ela estava com o visto arranjou um emprego como ela tinha no Brasil, né?”, com toda certeza, a resposta é NÃO!
Por ela ter o documento foi mais rápido (ela começou em Março e eu só em Maio), mas o trabalho foi, e está sendo, pesado na mesma. E cada dia que passa eu só a admiro mais por conseguir lidar com o que lida e por desempenhar a função dela tão bem!
Mas ok, sem mais delongas, vamos aos trabalhos: