Olá, pessoas, como vocês estão?
Eu sei que, por aqui, eu ando sumida, mas estou mantendo uma boa constância no meu Instagram, compartilhando sobre as leituras que tenho feito e as que ainda quero fazer. Sei que posso me empenhar muito por aqui ainda, mas tô tomando vergonha na minha cara para conseguir me organizar.
Eu sigo na minha jornada de leitura, irei conseguir finalizar os 20 livros? Provavelmente não, mas só de saber que tenho conseguido ler, eu já fico extremamente feliz. Para terem uma ideia, já estou na 7ª leitura do ano, o problema, por enquanto são as resenhas, mas ok.
Então, sem mais delongas, apresento a vocês a minha 3ª leitura do ano: O Livro dos Nomes Perdidos, de Kristin Harmel.
Sinopse:
Eva Traube Abrams é uma bibliotecária que vive na Flórida e está prestes a se aposentar. Um dia, ao arrumar os livros nas estantes, ela se depara com uma fotografia impressa em um jornal.
Ela fica atônita – é a imagem de um livro que ela não vê há mais de sessenta anos, um livro que ela imediatamente reconhece como o Livro dos Nomes Perdidos.
De acordo com o artigo, o livro agora está em uma biblioteca de Berlim e parece conter algum tipo de código, mas os pesquisadores não sabem de onde ele veio ou o que o código significa.
Apenas Eva tem a resposta, mas ela será capaz de reunir as forças necessárias para revisitar as memórias de um doloroso passado?
Minha visão:
Se eu tivesse que resumir esse livro em uma palavra, com certeza, seria: PERFEITO. Quem tem acompanhado a minha jornada como leitora, sabe que saí de leituras complicadas, pensei que ler não fosse mais pra mim, então essa obra prima apareceu e me fez ver que estava errada. Além de ser um livro que te prende, envolve romance, história, amor de família, tristeza, alegria… que agora, parando para pensar, o livro foi até pequeno para tudo.
A história se passa no presente e também no passado, em memórias da 2ª guerra mundial, onde a personagem principal, uma mulher judia, lida com seus dilemas da vida presente e do seu passado. Onde viu seu mundo virar entulhos, após todos os judeus serem levados presos, apenas por serem judeus. Onde ela foi separada de seu pai, viu sua mãe entrando numa depressão e, no meio disso, acabou se tornando parte de uma resistência.
Confesso que meu coração, que é apaixonado por História, se emocionou DEMAIS com esse livro. Mesmo não sendo baseado em fatos reais, a autora estudou muito, se aprofundou em situações semelhantes que aconteceram na época, puxou dados e fatos, para que o livro pudesse ser escrito. Então, mesmo que a história de Eva não tenha acontecido realmente, é certo que pode ter existido algo como ela, e é isso que me deixou tão envolvida e emocionada com tudo que li.
Além dos pontos trazidos acima, ao ler esse livro, percebi o quanto é bom ver, todo o meu tato para descobrir o final de um livro, ser jogado por terra. Pois sim, esse livro conseguiu me surpreender a cada página, mas o seu final, tanto referente ao passado, quanto ao futuro, me pegaram de um jeito que não consigo (e nem poderia) escrever aqui.
Eva, possuía uma idade próxima a minha, com sonhos e objetivos, que foram tirados dela, por conta de uma guerra. O amor, cuidado e dedicação que ela sentia por seus pais, fizeram com que, mais uma vez, eu me sentisse no lugar. E o desejo de fazer o bem, sem olhar a quem, usando de toda a sua empatia, foram pontos muito fortes também.
Sinto que posso ter falado e falado, mas não ter dito nada realmente profundo. Talvez seja verdade, mas não poderia entregar nenhum detalhe desse livro, que pudesse acabar prejudicando a experiência de vocês. Tudo que poderia dizer, para deixá-los envolvidos, foi dito, agora espero que isso seja o suficiente.
Esse livro, com certeza, se tornou o meu favorito do ano até agora.
Minha nota: 5 estrelas + ❤️
Mas é isso, espero que tenham gostado da resenha, em breve, trarei outras.
Se quiserem saber um pouco mais, ou dizer o que achou, só comentar aqui embaixo.
Beijinhos, fiquem com Deus, até breve!
É muito massa ver a forma como você se envolve com a história do livro! Só queria dizer que sua dedicação em entregar boas resenhas e fazer boas leituras, tem me feito pensar em voltar a ler!
O dia em que tu voltar a ler, se envolver com isso e realmente gostar, com certeza, entrará na minha lista de melhores dias da vida. Depois disso só teremos trabalho com as estantes de livros.