Bem, eu sinto falta de tudo, não consigo especificar, só sinto falta, muita falta.

Vivemos numa grande correria diária e por causa disso nos afastamos cada vez mais uns dos outros. Mas uma vez cativado, jamais se esquece de quem o cativou… Pode parecer óbvio ser cativado e cativar as pessoas da nossa família, porque a gente já as ama desde que nos entendemos por gente, mas a gente cria laços ainda maiores a partir da convivência e da demonstração e reciprocidade dos sentimentos. E, é a partir disso, que eu gostaria de falar sobre o quanto amo o ser humano responsável por este blog.

Eu a conheço desde os meus três anos de idade e desde então convivemos juntas em diversos ambientes: família, igreja e escola, dividindo momentos de alegria, diversão, emoção, mico, tristeza e dor.

Me lembro de estar com ela no primeiro dia de aula na creche Barquinho de Papel, no dia em que ela tomou uma pedrada no ensino fundamental, na perda de alguém muito especial, em praticamente todos os seus e meus aniversários, natais e viradas de ano e em momentos corriqueiros em dias comuns conversando (sobre as coisas aleatórias da vida, sobre Jesus, sobre Sua graça, sobre paixões bobas, sobre os estudos, sobre os sonhos, sobre os anseios e aflições dos nossos corações, sobre história, sobre português – gramática para ser mais específica – e sobre mais uma infinidade de coisas), cantando, dançando, jogando (uno, baralho, Imagem e Ação e Quem sou eu?), tomando banho de chuva, andando pela rua, fazendo da ida ao mercado um passeio e mais um bocado bem muito de coisas comuns, mas especiais… Isso tudo fez com que tornássemos parte crucial da vida uma da outra, primas de sangue e irmãs do coração…. No ano passado ela se mudou (ah, eu estava lá também).

E, bem, eu sinto falta de tudo, não consigo especificar, só sinto falta, muita falta. Mas gosto de me apegar ao fato de que a saudade só existe porque um dia algo bom foi vivido. Então agradeço por tudo de bom que Deus nos proporcionou viver. E tenho fé de que ainda viveremos novas experiências compartilhadas (seja ao vivo ou online).

Amo você, Piupiu. Obrigada por sempre derramar amor do seu baldinho no meu!

2 comentários em “Bem, eu sinto falta de tudo, não consigo especificar, só sinto falta, muita falta.”

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