Morando em Portugal – Por que vim para cá? (parte 2)

Após nossa decisão de ir embora, começamos a correr atrás das coisas com mais intensidade. Comecei a correr atrás de me desligar dos vínculos mais sérios que tinha no Brasil. E vou ser sincera, tudo parecia TÃO caótico que até hoje me pergunto como não ficamos doidas nesse percurso.

No meio de todas as correrias para mudar para Portugal (incluindo, principalmente, toda oração e confirmação de Deus) o ato de desfazer das coisas, vender eletrodomésticos, vasilhas e, até mesmo, nosso apartamento, ainda estávamos correndo atrás dos vistos – mamãe deu entrada no visto de residência Português (que foi aceito, aprovado e que deu direito a ela ter, logo de cara, a residência portuguesa) e nós três estávamos tirando o visto de turismo americano (Só me aguarda, Disney, que vou provar a princesa que eu sou!).

Uma fotinha lindinha do dia em que tiramos o nosso visto americano – paramos nesse banheiro só para tirar as remelas e rebocar a cara para sairmos bonitas nas fotos, que por sinal saíram uma bosta.

No meio disso tudo tivemos alguns problemas na estrada quanto ao tempo, pensamos que iriamos numa certa altura, mas não era o tempo de Deus, ainda. E foi então que recebemos um “não” do Pai, que foi dolorido, para aprendermos e logo em seguida recebermos o “sim, chegou a hora!”.

⬧ Vocês podem ler sobre isso mais detalhadamente nessa postagem: O não é garantido, mas o sim é tão gratificante ⬧ 

Mas bem, conseguimos resolver tudo e fomos para casa da minha tia Dida para passar os dias lá até o tão esperado dia da viagem.

Passamos lá cerca de 2 meses, aproveitamos bastante nossa família e amigos, fomos dormir tarde muitos dias, o que foi muito cansativo, mas sabemos que apesar disso cada minuto valeu a pena e mesmo tendo aproveitado tanto, na hora de dizer “Adeus”, foi tenso e impossível de segurar o choro.

Então, após os meses de preparação, as despedidas, choros e ansiedade para uma nova vida totalmente desconhecida, começamos nossa jornada, passando primeiro pelo Rio de Janeiro (onde tivemos a chance de encontrar, mais uma vez, nossa família por parte de pai) e depois por São Paulo, para enfim atravessar esse imenso oceano e pousar em terras europeias.

⬧ Como foi a sensação dentro do avião, o chegar numa nova terra, o rever os familiares e o sair do calor do Espírito Santo e pegar o frio de Lisboa, vocês podem ver aqui: Tá começando: Portugal, estou chegando!

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